É tão fácil apontar o dedo. Culpar o outro. Falar que queria que outro fizesse isso ou aquilo. Ser o juíz da razão. Ser o homem do certo ou errado. Se a vida fosse assim, muita gente seria condenado por ter falado ou feito algo, que outro não gostou.
Por isso, antes de tudo. A ponte o dedo para ti. Se olhe no espelho. Busque os porquês. Avalie as suas qualidades e seus defeitos. Procure saber o porque a pessoa está te tratando assim, será que faz algo? Será que magoou a outra pessoa? Busque entender. Se arrependa. Lembre-se, todo mundo erra. Talvez a pessoa esteja tão magoada que não queira falar, conversar ou dizer nada. Se ainda tiver algum sentimento, nem que seja respeito, procure saber o que aconteceu. Isso não vai fazer você ser melhor ou pior do que a outra pessoa. Mas vai buscar um entendimento, uma resposta. Nós criamos o hábito de guardar nossas tristezas, de chorar escondido, de segura todas as suas forças. Mas até os fortes desabafam. Até os fortes tem coração.
Já errei muito. Já magoei pessoas próximas. Já fui culpada por pensar em mim, em vez do próximo. Já sofri sérias consequências. Já me trataram como lixo e também como lady. Já mentiram na minha cara. Já pararam de falar comigo. Já me arrependi de muitas coisas. Já pensei em várias coisas ruins.
Cada um tem a consciência do que fez e faz. Não sou a dona da razão. Só o cara lá de cima. Então, sofro sim as consequências desse mundo de cão. Todo dia é uma nova bomba. Um novo problema. Uma nova tristeza e alegria. A única diferença é que agora aprendi a ser amiga do cara de cima. Converso com ele todos os dias. Falo sobre meu dia, minhas alegrias e tristezas, meus momentos felizes e minhas revoltas. Assim vou vivendo, a cada dia mais próxima do meu novo melhor amigo e tentando ser o melhor para ele.
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